Traducido por Instinto Salvaje
Estamos passando por un momento en que se habla mucho de las prisiones políticas en Brasil, principalmente en nuestra ciudad, Río de Janeiro. Para nosotros, toda prisión es una prisión política, actualmente hemos oído mucha esa frase, pero discutimos muy poco lo que realmente significa. Nos gustaría profundizar las cuestiones relacionadas con las cárceles dentro de nuestra sociedad y entrre nuestras compañeras y compañeros. Por eso invitamos a todas las personas a que participen de las actividades de la semana internacional en solidaridad con lxs presxs aquí en Río de Janeiro, del 23 al 30 de agosto.
Esta fecha no fue escogida al azar, en el día 23 de agosto de 1927, Nicola Sacco y Bartolomeo Vanzetti fueron ejecutados como parte de una campaña anti-anarquista del gobierno americano. El año pasado, vario colectivos de la «Cruz Negra Anarquista» se reunieron para llamar a una semana de solidaridad internacional con lxs presxs anarquistas. Esta semana fue pensada para dar visibilidad y apoyo internacional a esos anarquistas secuestradxs por el Estado, además de discutir cuestiones relacionadas a la prisión. Nosotros, los de la Cruz Negra Anarquista, queremos participar de este evento internacional organizando actividades aquí en Río de Janeiro. Queremos dar el apoyo a nuestrxs compañerxs de lucha que se encuentran hoy presxs de cualquier forma (detendixs, en fuga, respondiendo a procesos donde arriesgan años de prisión, etc), pero nos gustaría también discutir la propia existencia de las prisiones. Para nosotros, toda prisión es una prisión política porque cometer un crimen significa hacer algo que va en contra de las leyes que el Estado impone. Quien dicta las reglas es el Estado, y quien decide a quien se va encarcelar y el que no también es el. El como el Estado defiende solamente los intereses de una determinada clases social, en Brasil la mayoría de las personas que son encarcelados son negros y pobres. Eso no es por casualidad….
Peor aún es la situación de lxs presxs indígenas. Ellos no son registrados en los catastros de las prisiónes. En Brasil, la justicia dice que no existen presxs indígenas. No entando sabemos que una parte de la población carcelaria del norte y noreste tienen origenes indígenas. Esas personas tambien son «víctimas» de la exclusión y el racismo y acaban yiendo mucho más a prisión. Una de las ideas de la semana es hablar de lxs presxs indígenas, un asunto muy poco explorado en el país.
A partir del día 23 de agosto tenemos variadas actividades en diferentes lugares, como debates, documentales, muralismo, teatro, espectaculos y mucho más. En los días 28, 29 y 30 de agosto queremos hacer un encuentro con compañeros de otro estados y países. Ese encuentro sera en el CESAC (Centro de Etnoconhecimento SociaAmbiental Caiuré). Habrá un local para dormir y cocinar colectivamente durante los tres días de encuentro. Todas y todos estan invitados, siempre que no sean las personas que tengan actitudes y carácter fascista, racista, homofóbica, sexista, normativa o autoritaria.
Quien quira proponer otras actividades solo nos tienen que escribir. La programación sigue abierta y les agradecemos su contribución. Aquí está la primera propuesta de programación.
Nos vemos Pronto!
Extraído de C.N.A. Río de Janeiro
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Convite para participar da Semana Internacional em Solidariedade axs Presxs de 23 à 30 de Agosto de 2014.
Estamos passando por um momento em que se falam muito de prisões políticas no Brasil, principalmente na nossa cidade, o Rio de Janeiro. Para nós, toda prisão é uma prisão política, atualmente temos ouvido muito essa frase, mas discutimos muito pouco o que ela realmente significa. Gostaríamos de aprofundar as questões relacionadas ao cárcere dentro da nossa sociedade e entre nossas companheiras e companheiros. Por isso, convidamos todas as pessoas a participarem das atividades da semana internacional em solidariedade axs presxs aqui no Rio de Janeiro, de 23 a 30 de agosto.
Essa data não foi escolhida por acaso, no dia 23 de Agosto de 1927, Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti foram executados como parte de uma campanha anti-anarquistas do governo americano. Ano passado, vários coletivos “Cruz Negra Anarquista” se reuniram para chamar uma semana de solidariedade internacional axs presxs anarquistas. Essa semana foi pensada para dar visibilidade e apoio internacional à essxs anarquistas sequestradxs pelo Estado, além de discutir questões relacionadas à prisão. Nós, da Cruz Negra Anarquista, queremos participar desse evento internacional organizando atividades aqui no Rio de Janeiro. Queremos sim dar apoio axs nossos companheirxs de luta que se encontram presxs de qualquer forma hoje (detentas, foragidas, respondendo à processos onde riscam anos de prisão, etc.), mas gostaríamos também de discutir a própria existência das prisões. Para nós, toda prisão é uma prisão política porque cometer um crime significa fazer algo que vai contra as leis que o Estado impõe. Quem dita as regras é o Estado, e quem decide quem vai para a cadeia ou não também é ele. E como o Estado defende somente os interesses de uma determinada classe social, no Brasil a maioria das pessoas que vão para a cadeia são negras e pobres. Isso não é por acaso…
Pior ainda é a situação dxs presxs indígenas. Elas não são nem repertoriadas nos cadastros das prisões. No Brasil, a justiça diz que não existem presxs indígenas. No entanto sabemos que uma parte da população carcerária do norte e do nordeste têm origem indígena. Essas pessoas também são vitimas de exclusão e racismo e acabam indo muito mais para a cadeia. Uma das ideias da semana é falar de presxs indígenas, um assunto muito pouco explorado no pais.
A partir do dia 23 de agosto teremos varias atividades em lugares diferentes, como debates, filmes, muralismo, teatro, shows e muito mais. Nos dias 28, 29 e 30 de agosto queremos fazer um encontro com companheiras de outros estados e países. Esse encontro sera no CESAC (Centro de Etnoconhecimento SocioAmbiental Caiuré). Haverá um local para dormir e cozinha coletiva durante os três dias de encontro. Todas e todos estão convidadxs, desde que não sejam pessoas que tenham atitudes racistas, homofóbicas, machistas, normativas, ou de cunho autoritário e fascista.
Quem quiser propor outras atividades é só escrever para nós. A Programação ainda está aberta e gostaríamos muito de receber sua contribuição. Aqui vai a primeira proposta de programação.
Nos vemos em breve!